terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Adversário do Caxias na semifinal, São Luiz não perde há sete jogos e não chega tão longe há 18 anos

O São Luiz, adversário do Caxias na semifinal do Gauchão, não chegava tão longe desde 1995, quando alcançou a quarta colocação. Um dos maiores responsáveis pela ascensão do rubro é bem conhecido pelas bandas do Estádio Centenário.
Desde que assumiu o lugar de Tonho Gil, demitido após uma derrota e um empate, Paulo Porto não sabe o que é perder. Está invicto há sete jogos e o único empate ocorreu justamente contra o Caxias _ 1 a 1 pela sétima rodada. Um detalhe interessante é que, mesmo com a troca de treinador, os titulares do São Luiz não mudaram.
O que ocorreu, segundo Porto, foi uma mudança de postura no grupo de jogadores e um trabalho de conscientização por parte da comissão técnica. Logo na estreia sob o novo comando, um incrível 4 a 0 em cima do Grêmio. Foi o ponto chave para a arrancada surpreendente rumo à classificação.
— O segredo é a falta de segredos, o cara a cara, o olho no olho e muita vontade de todos. Quando eu cheguei aqui, aproveitei tudo que havia sido feito pelo Tonho Gil e fiz algumas alterações, mas na questão emocional. A vitória sobre o Grêmio recuperou a confiança dos jogadores — explicou.
O único desfalque da equipe para o confronto de sábado, em Ijuí, é o volante Chicão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O substituto será Marcos Rogério, que defendeu o Caxias campeão do Interior em 2010 e vice-campeão da Taça Piratini em 2011, no meio-campo formado por Dê, Edenilson e Itaqui.
— Até hoje não entendo minha saída do Caxias, a torcida gostava, era um jogador regular, acabei saindo mas não queria sair. Na internet ou por onde tu perguntar a maioria dos torcedores aprova. Vai ser meu terceiro joga contra o Caxias, é sempre bom encontrar os amigos e a torcida, mesmo sendo contra. Sinto por não ter subido com o Caxias, deixado um pouco mais de história no clube — declarou Marcos Rogério, por telefone.

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